Registo de Utilizadores num Contexto Móvel

Fluxo de Registo de Utilizadores em Aplicações Móveis

 No que toca a utilizadores móveis e à sua capacidade de ultrapassar dificuldades, podemos concluir que a sua tolerância é curta. Isto é especialmente válido quando comparamos com as tradicionais aplicações de desktop. Por esta razão, qualquer tipo de funcionalidade de uma aplicação móvel deve ser desenvolvida com o intuito de ser o mais simples e fácil de usar possível. A regra geral é, basicamente, a simplificação e a minimização dos requisitos necessários para atingir um determinado propósito. Isto pode ser conseguido através da redução do número de toques no ecrã que o utilizador tem de efetuar para que atinja o seu objectivo.

 O registo de utilizador é um mecanismo comum e eficaz que oferece a capacidade de colecionar dados de cliente e que traduz-se na melhor forma de guardar uma identidade para cada utilizador. Em plena era do ‘Mobile Me’, onde a informação é chave, este mecanismo torna-se absolutamente essencial nas nossas aplicações móveis (independentemente do seu género). Dada a sua importância, o fluxo de registo de utilizador é uma das mais importantes fases no ciclo de desenvolvimento de uma aplicação móvel. Falhar na criação de um procedimento de inscrição simples e fácil acabará por levar ao fracasso, pois os utilizadores (cuja tolerância é baixa) irão desinstalar a aplicação ainda antes de completar o fluxo de registo de utilizador, provavelmente atribuindo-lhe uma má classificação e deixando pouco ou nenhum espaço para que seja possível salvar esta relação. Para tornar a situação pior, provavelmente perdemos a informação destes utilizadores para um competidor que tem agora uma vantagem chave sobre nós, em termos comerciais.

Tendo em conta os aspectos acima referidos, podemos inferir que:

1. O Fluxo de Registo de Utilizador é uma fase crucial em qualquer ciclo de desenvolvimento de uma aplicação móvel.
2. Um procedimento de registo simples e fácil de usar é essencial para alcançar o sucesso.
3. O próprio uso de um mecanismo de registro / autenticação contribui para fornecer uma vantagem competitiva comercial dentro desta era de Informação Digital em que vivemos.

 Estamos agora conscientes da importância da fase de fluxo de registo de utilizador. Este simples facto obriga-nos a debruçar sobre os requisitos que tornam um procedimento de registo, simples e fácil de utilizar. De acordo com um velho ditado que diz “menos é mais”, a solução mais intuitiva passa pelo emagrecimento do processo de registo de utilizador, tanto quanto possível (isto é, reduzindo o input de utilizador necessário ao mínimo). Esta parece ser uma solução muito válida, mas em que aspectos podemos cortar e reduzir?

Continua na Parte II.

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Paulo Ribeiro

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